O principal desafio do #RH em 2023, de acordo com uma pesquisa da consultoria Think Work em parceria com a HR Tech Atlas, é fortalecer a cultura da empresa.
A cultura da empresa é o que guia os valores, crenças, hábitos e comportamentos das pessoas que fazem parte do time. Ela vai guiar como as pessoas vão agir ao se depararem com situações inéditas.
Para que cada indivíduo tenha comportamentos alinhados aos valores e propósito da empresa, é preciso construir confiança. É preciso que os líderes deem o exemplo e pratiquem o que pregam. Esse é o primeiro passo, e o pré-requisito, para fortalecer.
Na pandemia, as empresas se disseram preocupadas com o bem-estar de seus colaboradores e interessadas em criar ambientes de segurança psicológica.
Mas o que foi feito para que os colaboradores tenham, de verdade, uma experiência de trabalho em uma empresa com esses valores e com essa cultura?
Hoje temos um índice de burnout jamais visto. Será que se as empresas realmente tivessem suas pessoas como prioridade isso estaria acontecendo com tanta força?
São listados e comprovados, pela psiquiatria clínica, os fatores de risco organizacionais e laborais para o desenvolvimento de burnout: excesso de burocracia, falta de autonomia ao colaborador, suporte organizacional precário, conflitos entre expecativa versus realidade do trabalho, questões de relacionamento com os colegas, entre outros – vale um artigo só sobre isso.
E muitas empresas que dizem “colocar suas pessoas em primeiro lugar” ainda mantém práticas que fortalecem os fatores de risco para a síndrome de burnout: não dão motivos para criar relações de confiança com o time, não facilitam a comunicação interna, não oferecem ferramentas para que suas pessoas desenvolvam inteligêncial emocional e social.
Soma-se à isso o fato de que hoje vivemos uma “onda de layoff”, o que contribui ainda mais para a quebra de confiança e deterioração da cultura.
Mais do que nunca, precisamos proporcionar uma jornada de experiência para nosso time que seja coerente com o que pregamos.